É claro que precisamos de motivos pra despertar sentimentos dentro de nós, mas convenhamos que eles são involuntários, e você sente , querendo ou não, nas mais inusitadas situações. O ciúme por exemplo, em doses pequenas chega a ser algo agradável e em excesso, insuportável.
Morro de ciúmes, mas procuro consumi-lo sozinha em boa parte do tempo que ele me atinge. Posso até demonstrar, mas é de modo sútil, quase implícito, nas entre linhas. É preciso ser um bom observador para ter sensibilidade de captar pequenos sinais que deixo escapar quase sem querer. Sente ciúmes ontem. Tento descrever esse sentimento e me bato um pouco, pois quero defini-lo como algo bom ou ruim, e nenhum destes adjetivos ambíguos se encaixam como verdade absoluta, incontestável. Daí, atribuo outros adjetivos menos precisos como subjetivo, impessoal, que carregam consigo a relatividade, a margem de erro implícita no significado da palavra ciúmes. Tudo depende de como, de que maneira e em que intensidade o ciúmes caminha ou aflora. Só a partir disso, posso ousar classificá-lo como algo bom ou ruim , saudável ou doentio.
Pois bem, ele me pegou em cheio ontem num encontro com amigas. Sempre se revive histórias, fatos, acontecimentos nesses reuniões. Histórias vinham e iam, mas alguns sempre voltavam pro centro da conversa para ser relembrados com carinho, como histórias premiadas, nas entre linhas, as melhores. Daí conversa vai, conversa vem no adentrar da madrugada e percebi que na maioria das histórias contadas com uma dose de entusiasmo a mais, a minha ausência se fazia presente também. Aí pronto. Me bate o tal do involuntário ciúme. Ciúmes dos momentos que queria muito ter compartilhado com elas, mas por algum motivo não deu. No meu caso, não classifico com bom ou ruim, mas como algo que incomodou e me deixou sentindo deslocada, daí as histórias não tinham mais muita graça. Queria desaparecer por alguns instantes. E junto com os ciúmes vem de brinde, praticamente de graça, as inseguranças de estar sendo deixada para trás. Me sentir como se não estivesse caminhando mais na mesma estrada que elas, que perde o fim da meada.
Morro de ciúmes, mas procuro consumi-lo sozinha em boa parte do tempo que ele me atinge. Posso até demonstrar, mas é de modo sútil, quase implícito, nas entre linhas. É preciso ser um bom observador para ter sensibilidade de captar pequenos sinais que deixo escapar quase sem querer. Sente ciúmes ontem. Tento descrever esse sentimento e me bato um pouco, pois quero defini-lo como algo bom ou ruim, e nenhum destes adjetivos ambíguos se encaixam como verdade absoluta, incontestável. Daí, atribuo outros adjetivos menos precisos como subjetivo, impessoal, que carregam consigo a relatividade, a margem de erro implícita no significado da palavra ciúmes. Tudo depende de como, de que maneira e em que intensidade o ciúmes caminha ou aflora. Só a partir disso, posso ousar classificá-lo como algo bom ou ruim , saudável ou doentio.
Pois bem, ele me pegou em cheio ontem num encontro com amigas. Sempre se revive histórias, fatos, acontecimentos nesses reuniões. Histórias vinham e iam, mas alguns sempre voltavam pro centro da conversa para ser relembrados com carinho, como histórias premiadas, nas entre linhas, as melhores. Daí conversa vai, conversa vem no adentrar da madrugada e percebi que na maioria das histórias contadas com uma dose de entusiasmo a mais, a minha ausência se fazia presente também. Aí pronto. Me bate o tal do involuntário ciúme. Ciúmes dos momentos que queria muito ter compartilhado com elas, mas por algum motivo não deu. No meu caso, não classifico com bom ou ruim, mas como algo que incomodou e me deixou sentindo deslocada, daí as histórias não tinham mais muita graça. Queria desaparecer por alguns instantes. E junto com os ciúmes vem de brinde, praticamente de graça, as inseguranças de estar sendo deixada para trás. Me sentir como se não estivesse caminhando mais na mesma estrada que elas, que perde o fim da meada.
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