Tenho
várias mulheres de diferentes idades dentro de mim, oscilando e aflorando em
diferentes momentos da minha vida. Tem
momentos que me passo fácil por uma criança... brinco, corro, danço, canto, me
melo, ando descalça, sujo a roupa, levo queda, levanto, brinco de novo e volto
no tempo sempre que quero me sentir como se a infância não tivesse passado por
mim ... e a cada dia que passa, tenho certeza que ela se eternizou na minha vida...
Às
vezes tenho 18 anos: rebelde, inconsequente, inconstante, revoltada com tudo e
com todos, ligo o botão “foda-se” e sigo em frente...
Outras
fico na casa dos 20 poucos anos, onde estou realmente estacionada no momento: o
auge da crise de existência que começou com os 18 anos, cobranças, hormônios
aflorados, querendo viver tudo hoje e agora. Nada de deixar pra depois. Depois
é muito tarde para quem tá na casa dos 20... Porque depois dos 18, o tempo voa
e parece que você faz aniversário todo mês...
Daí,
eis que surge e aparecem em mim as atitudes das trintonas: seguras,
determinadas, sabem selecionar com mais cautela onde exatamente podem e querem
pisar; independentes, não perdem e não tem mais tempo pra perder com criancices
e imaturidades. Se quer, vem. Se não
quer, desocupa para próxima oportunidade aparecer e ocupar.
Não
tenho pra onde fugir, sou uma mulher de fases... a mistura, a soma e a divisão de todas essas idades que descrevi , que já vivi e que vou viver, com fé em Deus!
Escrito:
11.07.2012 – 14:08
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