quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

milênios, séculos, anos, meses, semanas, dias, horas, minutos , segundos... cada segundo é tempo pra mudar tudo pra sempre!


Eu sinto que como passar dos anos, na proporção que fico mais velha, os anos pra mim passam cada vez mais rápido, deixando uma sensação de que eu deveria ter feito mais coisas ou pelo menos ter aproveitado melhor os meus dias. Como tempo passa rápido e a gente só se dá conta quando fazemos aniversário ou quando chega final de ano com o natal e o ano novo. É tão engraçado, nos preocupamos tanto com o tempo, deixando ele ditar, organizar o ritmo de nossas vidas e não vemos que esse mesmo tempo, foi uma coisa criada por nós mesmos. Ou seja, o tempo não existe naturalmente. O tempo (horas, minutos, segundos) é um mecanismo criado pelo homem. Não conheço uma pessoa que não tenha olhado ou perguntado a hora pelo menos uma vez no dia. Já parou pra pensar por que os dias da semana seguem uma ordem fixa? E porque segunda não poderia ser terça e vice-versa? Já que ambas tem a mesma quantidade de horas (24h), por sinal criadas pelo homem novamente. Nossa vida é comandada pelo tempo e nem percebemos. Tudo , mas tudinho mesmo que fazemos estar diretamente ou indiretamente ligado a ele. Até os lugares que freqüentamos tem ligação...por exemplo, pq não ir a praia a noite? São poucas as pessoas que vão a praia nesse período. É tão louco isso, que involuntariamente planejamos nossas vidas de acordo com o tempo...quero me formar com tantos anos, casar com tal idade, ter filhos antes dos 30 anos e por aí vai...é tão louco que se pararmos pra pensar hoje, agora, esse exato momento, nunca mais vai se repetir enquanto data. Ou seja daqui a algumas horas o dia 23/11/09 vai deixar de ser hoje, presente e virar ontem, passado. Enfim, já pensou como seria o mundo se as pessoas não tivessem inventado o tempo? Porque se você for parar pra pensar no tempo. O tempo não para... "e cada segundo é tempo pra mudar tudo pra sempre!" (Charles Chaplin)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ciúmes: um sentimento involuntário como qualquer outro...


É claro que precisamos de motivos pra despertar sentimentos dentro de nós, mas convenhamos que eles são involuntários, e você sente , querendo ou não, nas mais inusitadas situações. O ciúme por exemplo, em doses pequenas chega a ser algo agradável e em excesso, insuportável.
Morro de ciúmes, mas procuro consumi-lo sozinha em boa parte do tempo que ele me atinge. Posso até demonstrar, mas é de modo sútil, quase implícito, nas entre linhas. É preciso ser um bom observador para ter sensibilidade de captar pequenos sinais que deixo escapar quase sem querer. Sente ciúmes ontem. Tento descrever esse sentimento e me bato um pouco, pois quero defini-lo como algo bom ou ruim, e nenhum destes adjetivos ambíguos se encaixam como verdade absoluta, incontestável. Daí, atribuo outros adjetivos menos precisos como subjetivo, impessoal, que carregam consigo a relatividade, a margem de erro implícita no significado da palavra ciúmes. Tudo depende de como, de que maneira e em que intensidade o ciúmes caminha ou aflora. Só a partir disso, posso ousar classificá-lo como algo bom ou ruim , saudável ou doentio.
Pois bem, ele me pegou em cheio ontem num encontro com amigas. Sempre se revive histórias, fatos, acontecimentos nesses reuniões. Histórias vinham e iam, mas alguns sempre voltavam pro centro da conversa para ser relembrados com carinho, como histórias premiadas, nas entre linhas, as melhores. Daí conversa vai, conversa vem no adentrar da madrugada e percebi que na maioria das histórias contadas com uma dose de entusiasmo a mais, a minha ausência se fazia presente também. Aí pronto. Me bate o tal do involuntário ciúme. Ciúmes dos momentos que queria muito ter compartilhado com elas, mas por algum motivo não deu. No meu caso, não classifico com bom ou ruim, mas como algo que incomodou e me deixou sentindo deslocada, daí as histórias não tinham mais muita graça. Queria desaparecer por alguns instantes. E junto com os ciúmes vem de brinde, praticamente de graça, as inseguranças de estar sendo deixada para trás. Me sentir como se não estivesse caminhando mais na mesma estrada que elas, que perde o fim da meada.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome...


Por mais que eu passe alguns minutos e às vezes mais que uma hora tentando transcrever o que sinto e o que penso em um conjunto de frases que façam sentido, existem certas coisas que não se dá pra explicar, por que palavras ainda não são o bastante para transparecer a minha real intenção. Existem coisas que não se explicam, simplesmente sentimos e ponto. Talvez transpareça nas entre linhas, ou talvez no conjunto de todos os textos que venho escrevendo, sempre que sinto uma vontade inexplicável de por pra fora algumas coisas que pedem e, às vezes, suplicam pra sair da minha mente. Só sei que escrever me deixa mais leve, me renova, me purifica, equilibra. Não sei bem explicar, também! Síntese: Me faz bem! É isso, devemos fazer coisas que nos proporciona prazer em executá-las. Mas isso é óbvio? Lógico. Mas nem todo mundo se atenta pra isso, infelizmente. Até eu, confesso que fico no espírito de inércia e espero as coisas caírem do céu e depois me veem um balde de água fria me lembrando que a vida é hoje, agora, já, pra ontem! E de uma coisa eu tenho certeza: “Liberdade é pouco, e o que eu desejo ainda não tem nome!” (Clarice Lispector)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


"Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que vale a pena!"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Coisa linda: a fragilidade masculina...



Esses dias me deparei com uma cena que, de fato, posso dizer que não me acontece todos os dias. Homens que me perdoem, mas vê-los chorando é tão lindo. É certo que o motivo para tal situação pode não ser dos mais agradáveis, mas também chorar pode refletir uma séries de sentimentos como tristeza, sofrimento e até mesmo, alegria. Eu vejo o tempo todo a figura masculina desenhada pela sociedade como um ser forte, inabalável, firme e de repente, ver o homem chorando pra mim é algo diferente, “fora do comum”. Digo até surpreendente, extraordinário. Mas não deveria ser assim...as vezes esquecemos que eles também possuem sentimentos como nós mulheres, apesar de serem mais reservados quando se trata em demonstrar de fato o que sentem. Engraçado, a gente sabe que, independente de homem ou mulher, é inevitável existir um reboliço de sentimentos dentro de cada um, mas como é difícil perceber claramente isso em um homem comparado a uma mulher. Digamos que são seres introspectivos culturalmente. Por exemplo, nunca vi os daqui de casa chorando mesmo. Só choros contidos, milimetrados no enterro de minha avó, pra não dizer que nunca vi. É como se eles se camuflassem o tempo todo e por um descuido ou esquecimento, algumas vezes deixem sua fragilidade a mostra. Me parece que isso acontece quando não dá pra segurar mais dentro de si e “mais cedo, ou mais tarde” , em algum momento eles precisam por pra fora. Daí já era. Lágrimas no rosto. Fragilidade a mostra. Fico feliz em saber que eles também sentem como nós mulheres. E confesso que eu particularmente acho a figura de um homem chorando uma coisa linda de se ver. (Tauane Oliveira Moura - 9:36)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


"O mar... E eu?...grão de areia. Não se sabe bem se és azul, verde... Você consegue ver o fim? A natureza, talvez sim! Eu sei que me acalma. Coloca minha respiraçao no lugar. Sendo o seu destino, um mistério divino. Acredito e sinto a sua força. Traga-me uma brisa leve, de mais inspiração. Eu estarei a admirar, o ir e vir das suas ondas mais profundas. E lembrarei minha insignificância, diante da sua infinita grandiosidade! Quero morar em um canto, que eu possa te ver ao acordar... E assim renascer, ao me purificar Na sua Água Sagrada, Senhor MAR!" (Zuma)