quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Como as aparências enganam...


Acho que as pessoas me veem em boa parte do tempo como aquele tipo de pessoa decidida, firme, que sabe o que falar na hora certa e como falar, ou até mesmo, que já sei o que quero da minha vida. Não, não sei. Não sei o dia de amanhã e o que me espera é exatamente o inesperado. Posso até saber falar e como falar, mas quando é pra opinar na vida das pessoas ao meu redor que quero bem. Já da minha, acho sempre que estou fazendo tudo errado, ou que pelo menos deveria ter feito melhor. Acho que boa parte das pessoas que cruzam comigo no meu dia- dia, e principalmente as que não me conhecem e me julgam por gestos, falas e ações pela metade, me conhece de forma superficial. E sou superficial realmente, mas não falo superficialidade no sentido de ter duas personalidades, não. Não gosto de pessoas dupla face.Na verdade, abomino. Minha superficialidade é a maneira que encontrei (ou acho que encontrei) pra me defender do mundo, como se fosse um escudo que sempre preciso, infelizmente, usar. Sou superficial do ponto de vista que, são poucas as pessoas que me conhecem a fundo, nas minhas profundezas. Posso até afirmar que as conto nos dedos, e inevitavelmente elas sabem das minhas fraquezas, inseguranças, anseios, dúvidas, indecisões... Acredite, sou um poço de interrogação em mim mesma. Na verdade acho que ninguém nunca se mostra por inteiro, existem coisas que são só suas e de mais ninguém. Por isso que gosto de uma frase que não sei quem é o autor, mas diz assim:


Embora seu conceito não mude, espero que você não me julgue!

Aí vai um texto de Fernanda Mello que resume tudo isso que tentei dizer:

Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora,
pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono.
Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa.

Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo.
Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos,
nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar.
Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz.
Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida.
E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.

3 comentários:

  1. Estou adorando tudo issooooo... Bacana... E por sinal, acho que uma mínima conversa com você, já cai por terra essa "superficialidade que TAUANE encontrou para se defender do mundo"... A Tauane é tudo isso, sem sobrar nem pôr, é a TAUANE... Simples assim... ;)... xeru "DA COR DO PECADO"

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. owww que sds de vc... nem precisou assinar pra eu saber de quem se trata! rs Sendo a sinceridade o seu ponto forte, fico muito feliz que tenha gostado! :) Volte sempre, pessoa MARAVILHOSA! rs

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